domingo, 10 de abril de 2016

18º CAPÍTULO (FINAL)

Em sua ansiedade para socorrer Leocema, Mario deixou de pensar em um fato que ele mesmo corria perigo e que também fazia parte do mistério, porque Rosália e Omar jamais revelariam um segredo tão grande a troco de nada.
Mario sai correndo em disparada. A Diretora Leocema não está na escola, então ele vai até a sua casa com a intenção de salvá-la de tamanho perigo, a casa não fica muito longe apenas uns quatro quarteirões da escola, Mario se chocou em várias pessoas no seu percurso mais não desiste do seu objetivo, enfim chega a casa da diretora, para no portão da casa que agora Mario observa, parece grande e sombria Mario toca a campainha e sente um forte pressentimento, de repente  ele acha melhor ir embora, mas já é tarde a própria Leocema abre a porta.
-Entre Mario, estava te esperando. Fala Leocema com um rosto irônico, Mario logo fica intrigado e responde:
- Como sabe que viria?
-Não sei apenas senti.
Mario ainda intrigado entra na casa e senta-se no sofá e logo começa a falar sobre suas preocupações em relação a segurança da diretora gaguejando de tanto pavor.
_-E-eu, não sei o que está acontecendo, mas acredito que a senhora corre perigo, eu já nem sei porque, depois de tanto mistério eu já não sou mais o mesmo estou com muito medo, mas não pude deixar de vir avisa-la, acredito que Omar e a maldita da velha Rosália vão tentar matá-la!
- Mario eu já sei! Grita Leocema histérica.
- Como você sabe?
-Mario, desde o começo eu já sabia de tudo ou você acha que é apenas uma coincidência eu ser tão próxima a espíritos, o maior perigo quem corre aqui é você que não sabe onde meteu-se com sua curiosidade, a curiosidade matou o gato você não sabe querido Mario?
De repente tudo escurece e com um barulho muito forte quando a claridade volta que Mario consegue abrir os olhos, ele já não estava na sala da casa da diretora e sim em uma sala cheia de velas vermelhas com uma decoração escassa, mas sombria, quando ele olha para trás lá estavam os três Leocema, Rosália, e Omar, todos vestidos de preto.
-Onde estou? Grita Mario assustado.
- No fim de sua vida! Revela Rosália com uma risada estridente.
-Porque eu?
- Desde o começo devia ser, você foi escolhido, um espírito de luz capaz de nos salvar de séculos de trevas! Esclarece a velha Rosália. Mario com os olhos cheio de lágrimas pergunta ao professor Omar.
-Porque você me enganou? Eu te admirava...
- Mario a muito eu perdi tudo, preciso de paz, preciso libertar meu espirito desse plano e para isso preciso que você MORRA! Grita Omar. Mario não consegue conformar-se e pergunta a Leocema.
- E você desde o começo foi tudo encenação barata?
-Mario, me envolvi com os espíritos errados e tenho uma dívida com Rosália a qual ela está me cobrando muito caro, minha vida está sendo perturbada e preciso me libertar, mesmo a custo de sua vida.
-Vocês não vão me matar, não quero saber se são espíritos, pessoas entidades, não vou morrer! Mario tenta correr, mas é tarde, Leocema já havia preparado tudo, agarrou o pobre menino e o amarrou no centro do cômodo em uma cadeira e o amordaçou, parecia que estava possuída de uma força maligna, Mario derrama uma lagrima solitária e observa no canto Rosália entregar uma adaga a Leocema.
- Você que deve mata-lo! Fala Rosália. Leocema responde imediatamente.
- Não sei se vou conseguir... Leocema se altera e chora muito, Omar que estava recuado se junta aos demais e fala friamente com Leocema.
- Não vai conseguir? E o nosso trato? Você tem que conseguir essa é sua missão para isso que você está nesse mundo ainda.
Quando Leocema levanta a adaga houve-se um estrondo na porta, muito barulho, gritos uma grande confusão e ela em meio a seu estranho transe consegue escutar um grito, logo que Mario saiu da escola, a vice-diretora o seguiu e ligou para policia.
-Nããããããão! O delegado e a policia já estavam dentro da casa, e tinham invadido o cômodo, mas já era tarde, Leocema em meio a tamanha confusão sequer viu, mas já tinha cravado a adaga na garganta do pobre menino. Quando ela conseguiu olhar para cena Mario estava agonizando, o sangue em suas mãos ela não sabia como tinha conseguido aquilo, o delegado olhou para ela sozinha com Mario na sala já sem nenhuma chance de vida e por um momento desabou.
-Leo, nem eu vou poder te livrar da prisão, o que você fez? Você o matou e com diversas testemunhas, eu os policiais, a vice-diretora. Leocema chora e começa a choramingar frases desconectas e apontar para o vazio.
-Foram eles, era minha missão….
-Mas ela estava sozinha com o corpo de Mario, e não havia mais nada para ser feito, o delegado a retirou da cena do crime, tomou as devidas providências para levar Mario  ao hospital mesmo que sem vida é o procedimento padrão, Leocema como foi pega em flagrante logo foi para a penitenciaria feminina e teve sua vida destruída por deixar-se enganar, ficou totalmente louca e suicidou-se. Dois dias depois no enterro de Mario a escola estava toda reunida todos choravam com tanta desgraça e se perguntavam onde está Omar. Após o enterro Tina seguiu para escola e ao entrar na sala de Leocema achou o  maldito livro estendido em sua mesa aberto já esperando despertar a curiosidade de algum pobre desgraçado, mas ela já amargurada com tudo que aconteceu fechou o livro e o queimou, acabando com todo o ciclo de horrores que essa maldição causou... E Omar e Rosália até hoje, 20 anos depois de tudo que aconteceu todos os que viveram perguntam o que aconteceu com os dois, o que ninguém nunca soube é que o segredo que livro continha era a destruição dos dois e quando o livro foi destruído os dois foram juntos.


Valéria Gonçalves

sexta-feira, 8 de abril de 2016

17° CAPÍTULO

Veem uma luz extremamente insuportável sair do livro, luz essa que se transporta, tomando toda a sala. É nesse momento que tudo parece fazer sentido, a sua frente, uma imagem translúcida, em meio a vista embaçada, encontra dificuldades para reconhece-lo, mas Mário conhece bem aquela fisionomia, como ele costumava chamar, estava ali a sua frente o maluquinho:
 - Senhor Omar? O que está acontecendo? De onde o Senhor veio? Pergunta Mário confuso enquanto ele se aproxima.
- Oi Mário, eu estava preso entre o mundo real e o além, porque tentei desvendar o livro sozinho, precisava da chave para que eu e Rosália, pudéssemos continuar vivendo onde quiséssemos e não presos entre uma dimensão e outra. Mas me enganei, achei que a chave fosse a menina Mirian, e tive que conhecer Leocema para me aproximar dela, uma pena, Miriam passou a conhecer meus segredos e enigmas. Logicamente tivemos que tirar ela do nosso caminho. Diz o professor Omar irônico.
Perplexo Mário começa a compreender tudo que estava acontecendo, Omar e Rosália, são entidades espirituais que existiam a séculos, buscando a chave de sua tal liberdade, a custo de qualquer coisa.
A velha Rosália que até então somente observava:
- Não se preocupe Mário, nós iremos partir, só temos um assunto pendente para resolver com uma pessoa. Afirma a velha cínica.
O mesmo clarão invade toda a sala e de repente o tempo parece voltar a correr, Mário observa o relógio, são 12:01 da tarde, e atordoado ouve a secretária Nazaré lhe chamar:
- Sim Mário continue! O que dizia a respeito de Leocema e o sumiço do professor?
Balbuciando Mário fala com dificuldade: - Eles...eles... vão matá-la!
- O que?! Quem vai matar menino?  Pergunta Nazaré assustada.
Mário pressente que o mesmo que aconteceu com Mirian, está prestes a acontecer com Leocema, ela sim, por ter se envolvido com o professor Omar sabia de muita coisa e poderia ser um empecilho para eles. Aturdido, em um ato rápido Mário pega o livro e corre ao encontro dela.


Priscila da Silva Berto Suzart

16° CAPÍTULO



Nesse momento a senhora Rosália adentra a secretaria da Escola e diz:
___Pois não mocinho, sei que você esteve aqui na escola a semana passada ou melhor no quarto do professor Omar!!! Exclama a senhora Rosália.
Com os olhos esbugalhados a secretaria congelou no tempo e Mario tremia sem sair uma só palavra...O dia cai numa escuridão profunda e a senhora Rosália, com os olhos fixos, seu semblante seco e frio, continua a falar:
___Há séculos eu e Omar, vimos monarquias, crises econômicas e financeiras cidades surgirem e desaparecerem, esperando pela CHAVE que da acesso aos escritos anteriores às minhas anotações. Sabemos sim de vários segredos do mundo real e do além, mais, só quem tem o Dom pode entender. Você está preparado para desvendar esse enigma comigo? Pergunta à senhora Rosália.
O antigo relógio da parede da secretaria fixa o seu horário as 12:00h, não se ouve o assovio do vento, o tempo de fato estava estagnado e Mario, pobre Mario, sem nada entender, soa algumas palavras trêmulas...
___Chaaaaveee, segreeedo, donnnnn, enigmaaaaaa??? Sussurra Mario.
Sem entender que ele era a chave que desmistificaria toda a enigmática história desses personagens, que num simbolismo invisível aos olhos comuns, toda a trama, todo o mistério estaria próximo de um fim.
___Sim Mario, você é a chave de todo esse mistério, e nessa encarnação demoramos de descobri-lo, mas em fim, aqui estamos.
Mario assustado pergunta:
___Senhora Rosália, como pode ser eu a chave, como a senhora sabe, como descobriu e por onde andas o professor Omar???
Em gargalhadas a senhora Rosália retruca:
___kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk são muitas perguntas, tantos questionamentos, muito interesse, sua coragem em desvendar e de repente você tem o livro nas mãos e a sua coragem desaparece, CORAGEM e MEDO estariam ligados a nossa chave, e apenas esse ELO é que lhe falta. O que sentes agora??? Pergunta à senhora Rosália.
___Não consigo descrever!!! Exclama Mario.
De fato, Mario encurralado, aquela escuridão noite adentro que não passava, onde só existiam os dois, pelo menos aparentemente, impossível uma discrição.
___E o professor Omar??? Insiste Mario.
___Devido a sua intervenção ele está preso entre o mundo real e o além. Brada a senhora Rosália.
Ela apanha o livro e o coloca no colo de Mario e com um ritual em alta voz diz:
___Revele-nos todo o seu misticismo!!!
De repente fortes trovões e relâmpagos rasgam os céus com todo o seu esplendor e um filete de raio cai atingindo o livro que paira no ar vazio folheando o mesmo. Todas as páginas onde as palavras não se revelavam, passam a dar sentido. A senhora Rosália e Mário perplexos...

Autor: Valdeí Carvalho

quinta-feira, 7 de abril de 2016

15º CAPÍTULO

Mario não conformado em seu plano com seu amigo Antonio não ter descobrido nada sobre o misterioso desaparecimento de Omar ele pensa em um segundo plano. Chama os demais colegas e passa toda situação, não satisfeito propõe opiniões para o segundo plano para descobrir qual segredo a Diretora Leocema guarda.
Mario: que tal se agente pedir ajuda a Dona Nazaré (secretária), ela é muito amiga de Leocema.
-Os demais colegas: deixa de ser bobo Mario que se ela é amiga da diretora não vai nos ajudar.
 Pois, eu já comecei e agora não desisto vocês me ajudando ou não. Sei que existe um mistério com a leocema.
Ao termino da aula, Mario sem o apoio dos colegas, pega sues matérias e vai para casa triste e pensativo. Ao chegar em casa ele vai direto para seu quarto e começa murmurar. Será que a diretora guarda mesmo um segredo? Será que ela é espírita e se dialoga com os que já morreram? Não, não pode ser, diz o garoto. Não vou desistir ate eu ter a certeza de tudo. Estranho! Ela guarda um diário a tantos anos...
Uma semana depois Mario procura seu amigo Antonio.
Antonio!  Estou muito inquieto. Ao ler uma pagina do diário me despertou curiosidade com todo acontecido.  O professor some sem ninguém ter uma explicação, a diretora relata no diário que o livro misterioso tem todas as respostas, mas não sabe decodificar, pensa Mario. Se ela não sabe decifrar como ela sabe que o livro tem todas as respostas do sumiço de Omar.
Preciso pensar em um jeito de descobrir toda essa confusão, pensa Mario. Furioso e persistente vai ate a diretoria da escola conversar com Nazaré. Toc Toc. Pode entrar, responde: Nazaré.
_Mario: bom dia
Nazaré: bom dia
_Mario: preciso da sua ajuda
Nazaré: em que posso te ajudar.
_Mario: vejo algo estranho com a diretora Leocema, o sumiço do professor...


Marcela Rodrigues de Oliveira 

14º CAPÍTULO

No diário da diretora Leocema... Haviam descrições de seus últimos dias antes do sumiço do professor Omar.
Dois dias antes do acontecido Leocema, tinha relatado em seu diário que não estava conseguindo dormir tendo vários pesadelos com escola, e contou ao professor Omar que estava pressentindo algo estranho na escola e Omar se comportou de forma estranha, pois sabia que ela pressentia alguns acontecimentos.
Depois do sumiço do professor Leocema escreve novamente...
Meu querido diário não sei mais o que fazer nem o que pensar, estou cada vez mais confusa e esse livro misterioso do professor Omar tem todas as respostas mas ninguém consegue decifrar os enigmas, vou procurar ajuda de detetives especialistas para acabar de uma vez por todas esses mistérios.
Mario fica furioso, pois seu sacrifício foi em vão no diário não tinha nada concreto sobre o mistério do livro nem sobre o desaparecimento de Omar. Ele se apressa para devolver o diário antes que alguém descubra que ele leu o diário, seu amigo Antônio que estava vigiando a escola para ajuda-lo, fica apreensivo ao ver que o segurança estava chegando.
Antônio finge esta procurando algo ao redor da escola e distrai o segurança enquanto Mario pula a janela e consegue sair sem que ninguém veja.
No outro dia ao chegar à escola Mário conta aos seus colegas.
- Eu entrei na escola a noite com a ajuda de Antônio, encontrei o diário da diretora, mas para meu azar não descobrir nada de interessante ela também não sabe os motivos do sumiço do maluquinho.
Antônio diz aos colegas que a diretora estava tendo pesadelos antes do sumiço de Omar e todos acham que ela estaria tendo uns pesadelos que pareciam reais.

Mario diz que Leocema frequenta centros espiritas e as vezes os sonhos e pesadelos são avisos.  

Maíra de Almeida Carvalho

13º CAPÍTULO

Ele sentia uma enorme satisfação por te- lo em suas mãos, mas também preocupou- se com o conteúdo do mesmo e se ele teria capacidade para ler entender, e é claro compartilhar com os demais colegas. com o livro ainda aberto mais com dúvidas se lia ou não, pensou no que aconteceria se a diretora sequer sonhasse que ele invadirá a escola para ler o livro.
Mário congela, morde os lábios, coça a cabeça, o menino imprudente e impulsivo, dessa vez temeu por algo, isso surpreendeu a ele mesmo
- Nunca havia sentido tanto medo antes, nem eu estou mim reconhecendo. Sussurrou Mário naquele quarto sozinho segurando aquele velho e pesado livro.
Depois de tantos conflitos gerados pelo livro até o destemido Mario tremerá na base com a responsabilidade de conhecer tais segredos tão temidos por todos e que já haverá se arrastado por longos e sofridos dias
- Que a diretora mim perdoe, mais só pode ser o diário dela, pela capa envelhecida, aquela senhora deve ter algum segredo e o delegado com certeza deve saber algo a respeito. Sussurrava Mário, sarcasticamente.
Nem ele entendia tamanho temor para ler aquelas palavras, sua visão estava embaçada, suas mãos suando, então sentou- se na cama e recostou sua cabeça no travesseiro, esperando que aquele mal estar passasse e pudesse finalmente criar coragem e realizar a leitura.
Então em suas lembranças, retornou ao dia em que essa demorada aventura começará, com o sumiço do professor, a preocupação da diretora, o empenho do delegado e o livro misterioso. Lembrou- se de como todos estavam ansiosos e queriam saber o que se passava, porque o professor maluquinho, como o próprio Mario o apelidava havia sumido, e o que aquele livro que os policias encontrarão tinha haver com tudo isso.
Mario deu um pulo da cama e exclamou em alta voz como se houvesse mais alguém ali
- Chega! Não aguento mais tantos segredos que não são revelados, isso termina hoje.
Se acalmou, sentou- se novamente, colocou o livro no colo, reabriu e começou a ler as primeiras linhas, depois de alguns minutos seu rosto ficou perplexo com o que lera...


JULIANA LIMA SANTOS

12º CAPÍTULO

Leocema corre aflita até o quarto do professor Omar e tranquiliza-se, pois o livro se encontrara exatamente aonde pusera, tudo isso não passara de uma mentira da velha Rosália.
Mário não passara bem naquela aula e fora pra casa sem dizer nada a ninguém.
 A noite chegara... enquanto isso Mário fora tomado por grande inquietação não conseguira dormir, e resolve ir até a escola a qual estuda Frida kahlo
_Mas como entrar? Indaga Mario. Pois a escola se encontrara com os portões fechado a chave mestra só a diretora tinha, sem muita indagação pula o muro da escola.
Mário não se continha de tanta curiosidade sobre o que se tratara naquele livro, não via a hora de poder tê-lo na sua mão, e, em um ato pernicioso já estava dentro da escola.
O suor ofegante e com as pálpebras profundas da noite que não conseguira dormir, nada mais pensava, a não ser no misterioso livro, e não entendera o porquê de ofuscar algo tão sublime. Mário avista a janela que dá acesso ao quarto ao qual pertencia ao professor Omar Sosa, e logo o escala sem muito pensar.
Ao chegar no quarto, avista o quadro negro que se encontra na parede com algumas anotações, mas não era o que de fato estava procurando, só conseguira pensar naquele livro de capa feita de couro e escrito na capa “A LENDA”.
_Do que se tratara, o que teria escrito e os códigos o que significam? Em tamanha agonia se encontrara. Quando de repente o avista defronte.
Em passos rápidos... porém, eternos não continha a perplexidade diante de tanta emoção. Pernas tremulas como se fossem desmoronar só faltava o alcançar e enfim pega-lo na suas mãos.
Quando o toca pela primeira vez e o abre...     


                                                                                Josélia lima de Sena Alves